segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cotações do BCP

As cotações do BCP atingiram o mínimo histórico de 0,12 cent.


E resolvi fazer uma lista de 10 coisas mais caras que uma acção de um dos maiores bancos portugueses:

1º Café numa faculdade 0.30€
2º Um pacote de bolachas integrais 0.40€
3º Imprimir 4 folhas numa reprografia perto de si 0,15
4º 3 pastilhas elásticas Gorila 0,15€
5º pagar a um arrumador
6º 1 lápis 0.20€
7º um rolo de papel higiénico 0.40€
8º Pulseira inviolável para festival 0.19€
9º 1 cd virgem 0.20€
10º Uma rifa dos escuteiros 0.5€

Acho que escusa mais comentários...

domingo, 6 de novembro de 2011

A relação entre o Obama e o Sarkozy parece que está a ir longe demais...




Estes dois andam cheios de piadinhas... Parecem os melhores amigos na escola:


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A economia mundial explicada em vacas

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Grécia anda a gozar connosco

Pois é a Grécia anda a gozar connosco forte e feio...

Os portugueses entraram de fim de semana com a notícia que iria ser perdoado à Grécia 50% da dívida. A maior parte dos portugueses pensou, "boa, só falta perdoarem metade da nossa também", vieram logo os nossos governantes a público dizer que iriam encetar esforços para que isto não acontecesse a Portugal, pois perderíamos a credibilidade nos mercados, porque era o orgulho nacional que estava em jogo e mais alguns argumentos.

A verdade é que se nos perdoassem a dívida mais ninguém iria querer comprar tão cedo dívida pública portuguesa, que é o que vai acontecer com a Grécia, tão simples quanto isso.

Entretanto já no final do fim de semana e em vésperas de feriado surge a noticia de que o primeiro ministro Grego decidiu elaborar um referendo sobre o assunto...

"muito altruísta" pensei eu.. Mas quem não achou piada foram principalmente os bancos franceses e as bolsas a nível mundial...

Eles já estão a ver o filme...

1) O Referendo chumba a ajuda e a consequente austeridade,
2) a Grécia sai do euro, volta para o Dracma,
3) entra em insolvência, não paga as dividas
4) Dracma desvaloriza à vontade uns 40%
5) Como a moeda desvaloriza de uma forma abrupta as exportações aumentam
6) aumentando as exportações surge a necessidade de aumentar a produtividade => mais emprego
7) mais emprego, menos subsídios, mais impostos


Em 2 ou 3 anos temos a Grécia de volta, com perspectivas de crescimento fortes e os investidores começam a achar que já vale a pena começar a comprar divida pública grega outra vez...


Meanwhile, a austeridade vira-se para Portugal...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O roubo...

Estamos em crise e ainda há comerciantes que apresentam este roubo às pessoas...



20 cent por uma rodela de limão? Fica mais caro o limão inteiro que a coca-cola...

Já fui cliente deste café, que é apenas um dos mais conceituados da cidade do Porto. Enfim..

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Portugal está em guerra



Sim, estou a ser um pouco alarmista, mas a verdade é que pode entender-se por uma declaração de guerra quando alguém ataca um país soberano.

Ora, o corte no rating por parte dos Moodies, não gosto de dizer o nome dessa corja, é no meu entender um ataque à Republica Portuguesa! Declaremos guerra a esses trogloditas!

Qualquer dia, como diz um amigo meu, baixam o nosso rating de lixo para agência de rating e isso é que não pode ser!

Fica o comentário do José Gomes Ferreira, que teve a coragem de chamar os bois pelos nomes:

segunda-feira, 4 de julho de 2011

All about the money!




Every one knows is all about the money!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bagão Felix diz tudo sobre Sócrates

A especiaria da mentira:

"Quando eu ouço dirigentes da oposição dizerem que o FMI virá mais tarde ou mais cedo, que é inevitável a ajuda externa ao nosso país, eu quero dizer-vos francamente que há limites para tudo". "Ou eu ou o FMI". "Entre vir ou não o FMI há dez milhões de portugueses que sofreriam". "Ainda vão ter saudades do PEC IV". "Portugal não precisará nem de ajuda externa, nem de nada mais que não seja confiança no povo português e no nosso país". "Um programa de ajuda externa tem consequências profundamente negativas para as pessoas , para as famílias e também para as empresas". Assim se exprimia, ufano, o primeiro ministro umas horas, um dia, dois dias, alguns dias antes de pedir assistência externa.

"Este acordo pode ser o ponto de partida para a recuperação que o país precisa". "O Governo conseguiu um bom acordo. Este é um acordo que defende Portugal." "O meu primeiro dever é tranquilizar os portugueses". "O sentimento de confiança deve prevalecer sobre o negativismo e sobre o pessimismo, atitudes que só conduzem à descrença, à paralisia..." Assim se exprimiu, cameleonicamente (e, desta vez, sem o brado nervoso do pavão de São Bento), o primeiro ministro, ao apresentar, sob a forma de publicidade enganosa, o que (não) consta do Memorando de Entendimento com a 'troika'. Só lhe faltou o remate cultural: "porreiro, pá!" Mais palavras para quê?

Mesmo assim há quem teime e negligenciar a distância entre a verdade, a fantasia e a mentira. Acham até que a mentira é uma nova especiaria comportamental. Vestindo-se ou travestindo-se de muitas e sofisticadas formas: meia-verdade, omissão, exagero, rumor, incoerência, quimera, ilusão, insinuação, manipulação.

A verdade existe por si. A mentira subsiste através dos seus autores. A verdade dá trabalho, e exige a consonância da sua essência com o carácter e a consciência. A mentira implica a imaginação do seu fabrico e é favorecida pela sofreguidão das notícias, que rapidamente a fazem submergir nas trevas sem memória. E sabemos que uma porta meio aberta é uma porta meio fechada, mas uma meia mentira jamais será uma meia verdade.

O que assistimos nos dias que precederam o anúncio do acordo - em que parte dos media colaboraram, anunciando medidas mais gravosas, para depois se assistir ao seu amaciamento . é paradigmático da tristeza, leviandade e marketing oco em que certo modo de fazer política de Estado se vem transformando.

Nas eleições, o que vai estar em causa é o escrutínio da autenticidade, da verdade, da respeitabilidade, da coerência, da dignidade, da integridade. A situação por que passamos não admite jogos florais. Acabou o tempo de se usar a magia de dividir a verdade e multiplicar a mentira.

A chave da verdade está nos eleitores. Mas atenção: nestas alturas, lembro-me de forma irónica frase do escritor norte-americano Mark Twain: "Uma das notáveis diferenças entre o gato e a mentira é o gato ter apenas nove vidas."


_______________________________________________


Bom texto, mas que retrata um pouco o eleitor português que tem memória curta. Não se percebe estas últimas sondagens...

domingo, 8 de maio de 2011

É assim que a Islândia está a sair da crise (versão 2)

O membro do Banco Central da Islândia Gylfi Zoega diz que Portugal deve investigar quem está na origem do elevado endividamento do Estado e dos bancos.

"Temos de ir aos incentivos. Quem ganhou com isto? No meu País eu sei quem puxou os cordelinhos, porque o fizeram e o que fizeram, e Portugal precisa de fazer o mesmo. De analisar porque alguém teve esse incentivo, no Governo e nos bancos, para pedirem tanto emprestado e como se pode solucionar esse problema no futuro", diz o responsável.

A participar nas conferências do Estoril, o economista, que também participou no documentário premiado com um Óscar "Inside Job -- A verdade sobre a crise", disse em entrevista à Agência Lusa que Portugal beneficiou muito de estar no euro nesta altura, porque para além do apoio dos seus parceiros da união monetária, terá de resolver os seus problemas estruturais ao invés de recorrer, como muitas vezes no passado, à desvalorização da moeda.

"Talvez para Portugal estar no euro nesta altura seja uma bênção, porque apesar de não conseguir sair do problema de forma tão fácil como antes, através da depreciação [da moeda], vocês têm de lidar com os problemas estruturais que têm", disse.

A Islândia, na sequência da grave crise económica que sofre desde 2008, derivada do colapso do seu sistema financeiro (que chegou a ser 10 vezes maior que a economia islandesa), também teve de recorrer ao Fundo Monetário Internacional para resolver os seus problemas de financiamento, mas neste caso a experiência não é nada mal vista.

"Penso que o FMI é útil neste sentido, porque é uma instituição que pode ajudar a coordenar as acções. Existem coisas impopulares que têm de ser feitas, e pode ser utilizada como um bode expiatório para essas medidas impopulares, que teriam de ser aplicadas de qualquer forma. Ajuda os políticos locais a justificar aquilo que podiam não conseguir fazer por eles próprios", diz.

O responsável diz mesmo que a experiência do seu país tem sido "muito boa" e que a instituição tem feito um grande esforço de coordenação para garantir que as medidas têm os efeitos desejados.

"A experiência com o FMI acabou por ser muito boa, porque actualmente têm uma tendência para serem muito pragmáticos, para encontrar soluções que funcionem. Tiveram algumas medidas pouco ortodoxas, como os controlos de capital e outras para reduzir o défice, e ajudaram a garantir que o programa estava no caminho certo, visitando todos os ministérios, o banco central. Tem sido um esforço em grande cooperação", explica.

No entanto, recorrer a ajuda externa tem as suas consequências e a principal tem sido a falta de confiança dos mercados, explica ainda Gylfi Zoega, acrescentando que ainda não existe previsão para quando ou se a Islândia vai conseguir voltar a financiar-se nos mercados.

"[A Islândia] Não tem qualquer acesso aos mercados de capitais actualmente, e é uma questão em aberto. Quanto tempo demorará? Se os mercados ficarão completamente fechados? Se olham para isto como um problema isolado que podem perdoar ou se olham e pensam nisto como algo mais crónico. Portanto, nós não sabemos como vai ser o nosso acesso ao mercado no futuro", afirma.


http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-deve-investigar-quem-do-governo-e-da-banca-esta-na-origem-do-endividamento_117513.html


Não é nada que o comum dos portugueses não tenha pensado, mas às vezes é preciso vir alguém de fora relembrar aquilo que é realmente necessário fazer.

Infelizmente todos os dias tenho cada vez mais razões para me sentir mais desiludido com o nosso país.

Abraço

terça-feira, 19 de abril de 2011

Definição de ajuda por parte do FMI

A operação de resgate financeiro a Portugal dará um lucro aproximado de 520 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e de 1060 milhões aos países europeus.

O pacote de ajuda, anunciado na semana passada, deverá rondar os 80 mil milhões de euros e será disponibilizado em várias tranches já este ano e até 2013. Deste bolo, o FMI emprestará 20 800 milhões de euros.

Como o Banco Central Europeu (BCE) decidiu iniciar a subida de juros este mês, agravando assim os custos suportados pelo FMI e pela União Europeia quando forem ao mercado buscar dinheiro para Portugal, a factura pode ser ainda mais alta.

A margem de lucro resulta da diferença entre a aplicação da taxa de juro final praticada e o custo de financiamento do FMI e da UE, que no caso de Portugal deverá rondar 3%, com tendência para subir.


http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1827599

Bem, os filhos da virgem não entendem como uma "ajuda" pode dar lucros de 520 milhões de euros ao FMI e 1060 milhões aos restantes países da Europa que nos estão a "ajudar".

definição ajuda -> dicionário de língua Portuguesa:

a.ju.da

1. ato ou efeito de ajudar
2. socorro, auxílio

Eu acho que a definição portuguesa de auxilio está ultrapassada, pelos vistos nestes tempos actuais, tanto a Europa como o FMI têm na "ajuda" não o acto ou efeito de ajudar, mas outro conceito completamente diferente.


definição ajuda -> dicionário FMIês Europês:

a.ju.da

1. acto ou efeito de ajudar
2. prestação de serviço muito bem remunerado
3. lucro avultado

Pois, realmente com as confusões do novo acordo ortográfico, podemos ter perdido por acaso a actualização do significado de ajuda.


P.S.: Para as virgens ofendidas, eu sei que quando se empresta dinheiro há sempre um retorno com juros, mas quando se trata duma ajuda financeira os juros deveriam ser justos e equiparados à perda real representada pelo empréstimo. Juros de 3% a subir e acreditem que vão subir não é uma "ajuda" é uma operação financeira com o objectivo de obter lucro.

Sem mais, Abraço a todos!!

sábado, 9 de abril de 2011

É assim que a Islândia está a sair da crise

Não é impunemente que não se fala da Islândia (o primeiro país a ir à bancarrota com a crise financeira) e na forma como este pequeno país perdido no meio do mar, deu a volta à crise.
Ao poder económico mundial, e especialmente o Europeu, tão proteccionista do sector bancário, não interessa dar notícias de quem lhes bateu o pé e não alinhou nas imposições usurárias que o FMI lhe impôs para a ajudar.

Em 2007 a Islândia entrou na bancarrota por causa do seu endividamento excessivo e pela falência do seu maior Banco que, como todos os outros, se afogou num oceano de crédito mal parado. Exactamente os mesmo motivos que tombaram com a Grécia, a Irlanda e Portugal.
A Islândia é uma ilha isolada com cerca de 320 mil habitantes, e que durante muitos anos viveu acima das suas possibilidades graças a estas “macaquices” bancárias, e que a guindaram falaciosamente ao 13º no ranking dos países com melhor nível de vida (numa altura em que Portugal detinha o 40º lugar).

País novo, ainda não integrado na UE, independente desde 1944, foi desde então governado pelo Partido Progressista (PP), que se perpetuou no poder até levar o país à miséria.
Aflito pelas consequências da corrupção com que durante muitos anos conviveu, o PP tratou de correr ao FMI em busca de ajuda. Claro que a usura deste organismo não teve comiseração, e a tal “ajuda” ir-se-ia traduzir em empréstimos a juros elevadíssimos (começariam nos 5,5% e daí para cima), que, feitas as contas por alto, se traduziam num empenhamento das famílias islandesas por 30 anos, durante os quais teriam de pagar uma média de 350 Euros / mês ao FMI. Parte desta ajuda seria para “tapar” o buraco do principal Banco islandês.

Perante tal situação, o país mexeu-se, apareceram movimentos cívicos despojados dos velhos políticos corruptos, com uma ideia base muito simples: os custos das falências bancárias não poderiam ser pagos pelos cidadãos, mas sim pelos accionistas dos Bancos e seus credores. E todos aqueles que assumiram investimentos financeiros de risco, deviam agora aguentar com os seus próprios prejuízos.
O descontentamento foi tal que o Governo foi obrigado a efectuar um referendo, tendo os islandeses, com uma maioria de 93%, recusado a assumir os custos da má gestão bancária e a pactuar com as imposições avaras do FMI.

Num instante, os movimentos cívicos forçaram a queda do Governo e a realização de novas eleições.
Foi assim que em 25 de Abril (esta data tem mística) de 2009, a Islândia foi a eleições e recusou votar em partidos que albergassem a velha, caduca e corrupta classe política que os tinha levado àquele estado de penúria. Um partido renovado (Aliança Social Democrata) ganhou as eleições, e conjuntamente com o Movimento Verde de Esquerda, formaram uma coligação que lhes garantiu 34 dos 63 deputados da Assembleia). O partido do poder (PP) perdeu em toda a linha.

Daqui saiu um Governo totalmente renovado, com um programa muito objectivo: aprovar uma nova Constituição, acabar com a economia especulativa em favor de outra produtiva e exportadora, e tratar de ingressar na UE e no Euro logo que o país estivesse em condições de o fazer, pois numa fase daquelas, ter moeda própria (coroa finlandesa) e ter o poder de a desvalorizar para implementar as exportações, era fundamental.
Foi assim que se iniciaram as reformas de fundo no país, com o inevitável aumento de impostos, amparado por uma reforma fiscal severa. Os cortes na despesa foram inevitáveis, mas houve o cuidado de não “estragar” os serviços públicos tendo-se o cuidado de separar o que o era de facto, de outro tipo de serviços que haviam sido criados ao longo dos anos apenas para serem amamentados pelo Estado.

As negociações com o FMI foram duras, mas os islandeses não cederam, e conseguiram os tais empréstimos que necessitavam a um juro máximo de 3,3% a pagar nos tais 30 anos. O FMI não tugiu nem mugiu. Sabia que teria de ser assim, ou então a Islândia seguiria sozinha e, atendendo às suas características, poderia transformar-se num exemplo mundial de como sair da crise sem estender a mão à Banca internacional. Um exemplo perigoso demais.
Graças a esta política de não pactuar com os interesses descabidos do neo-liberalismo instalado na Banca, e de não pactuar com o formato do actual capitalismo (estado de selvajaria pura) a Islândia conseguiu, aliada a uma política interna onde os islandeses faziam sacrifícios, mas sabiam porque os faziam e onde ia parar o dinheiro dos seus sacrifícios, sair da recessão já no 3º Trimestre de 2010.




O Governo islandês (comandado por uma senhora de 66 anos) prossegue a sua caminhada, tendo conseguido sair da bancarrota e preparando-se para dias melhores. Os cidadãos estão com o Governo porque este não lhes mentiu, cumpriu com o que o referendo dos 93% lhe tinha ordenado, e os islandeses hoje sabem que não estão a sustentar os corruptos banqueiros do seu país nem a cobrir as fraudes com que durante anos acumularam fortunas monstruosas. Sabem também que deram uma lição à máfia bancária europeia e mundial, pagando-lhes o juro justo pelo que pediram, e não alinhando em especulações. Sabem ainda que o Governo está a trabalhar para eles, cidadãos, e aquilo que é sector público necessário à manutenção de uma assistência e segurança social básica, não foi tocado.

Os islandeses sabem para onde vai cada cêntimo dos seus impostos.

Não tardarão meia dúzia de anos, que a Islândia retome o seu lugar nos países mais desenvolvidos do mundo.

O actual Governo Islandês, não faz jogadas nas costas dos seus cidadãos. Está a cumprir, de A a Z, com as promessas que fez.
Se isto servir para esclarecer uma única pessoa que seja deste pobre país aqui plantado no fundo da Europa, que por cá anda sem eira nem beira ao sabor dos acordos milionários que os seus governantes acertam com o capital internacional, e onde os seus cidadãos passam fome para que as contas dos corruptos se encham até abarrotar, já posso dar por bem empregue o tempo que levei a escrever este artigo.



Por Francisco Gouveia, Eng.º


http://temdias.com/?p=6332


E é assim que a Islândia sai da crise, nós somos sempre os mesmos panhonhas que andamos para aqui. Mais uma vez obrigado ao Antero Silva por divulgar e partilhar isto.

Agora que a ajuda externa vem aí...

Dear Portugal, this is Ireland here. I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.

Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.

And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.

Sunday Independent



http://www.independent.ie/opinion/analysis/bit-of-friendly-advice-portugal-2596178.html

Quero agradecer ao Antero Silva por ter colocado isto no facebook dele, achei interessante o aviso feito por este cronista do jornal Independent da Irlanda.

Abraço a todos.

domingo, 13 de março de 2011

Rui Gomes da Silva

Tenho andado atento a esta última novela sobre a agressão ao Rui Gomes da Silva...


E cheguei a uma simples conclusão. A culpa disto tudo é do Luís Filipe Vieira.. Então o homem que lê nas estrelas o futuro, não avisa o seu colega vice-presidente do Benfica, que vai ser atacado no Porto?

Aliás, tendo em conta o estilo de participação que o Rui Gomes da Silva tem no programa "O dia seguinte", não era preciso ser propriamente bruxo para adivinhar que mais dia menos dia alguém na cidade do Porto lhe fosse pedir explicações.

sábado, 12 de março de 2011

They use Force, to make you do, what the deciders have decided you must do!

Caros filhos da virgem, hoje é dia de Manif.. e eu poderia colocar aqui músicas do Zeca Afonso e do José Mário Branco, mas aí acusariam-me de jogar no Futebol Clube Comunismo etc...

Portanto não há melhor música do que "Killing in the name" dos Rage Agains the Machine.



They use Force, to make you do, what the deciders have decided you must do!
They use Force, to make you do, what the deciders have decided you must do!
They use Force, to make you do, what the deciders have decided you must do!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Apanha-me se puderes (não é que apanharam?)

A montanha pariu um Coelho!

(transcrição integral de um email remetido por autor desconhecido)

Caros Portistas,

Seria demasiado fastidioso estarmos aqui nesta pequena nota introdutória, a explicar novamente todo o modus-operandi de como foi feita a detecção, selecção, acompanhamento e captura do «Coelho»… ou simplesmente, Marco Coelho, tão só, e até ao dia de hoje, um anónimo e amador humorista e ilusionista.

Se dúvidas existiam, que as havia naturalmente, de quem pudesse ter sido o autor moral da colocação das últimas 6 escutas do processo «Apito Dourado» no site Youtube, no já passado dia 02 de Outubro de 2010, se não o autor moral, no mínimo dos mínimos, intimamente conhecedor de quem o estava a fazer naquele momento, é nosso entendimento que elas ficaram completamente dissipadas através da perseguição que lhe movemos, bem como à sua própria sombra, mesmo que eliminando há posteriori os seus ditos e contos mais secretos, acabaria naturalmente por deixar rastos e vestígios da ilegalidade que cometeu, porque já diz o ditado popular, “Coelho de pouco pêlo e muito cú, tem medo”.

Daí que, e não pretendendo de todo estragar muito mais o efeito-surpesa que pretendemos dar à demasiada seriedade do assunto aqui em causa, deixamos-vos para leitura atenta e interpretação óbvia, o link logo abaixo para download:

DESCARREGA AQUI O FICHEIRO DO «COELHO» EM FORMATO .PDF

http://www.megaupload.com/?d=STOAS8M1

( digita a password 92Q4 para abrir o ficheiro )

Eis então que, depois destas provas claras, sobre quem cometeu a ilegalidade - ou foi o Coelho ou o Coelho sabe quem foi -, sim, porque tornar públicas escutas, sem o consentimento dos envolvidos, é crime, porque espera o Ministério Público para agir e acabar com estes desvarios...?

Saudações Portistas,

Pelo FCPorto, sempre!

http://www.fcporto.ws/index2-destaque.html


in fcporto.ws

O que nós achamos mais incrível no meio disto tudo, é como este gajo se deixa apanhar...

Mais a mais reparem quem é amiguinha dele no Facebook:



Não há cá coincidências meus amigos...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Deolinda e os Homens da Luta!

Há muito tempo que não escrevia.. A verdade é que tenho-me concentrado em outros aspectos da minha vida, que de certa forma também são importantes para mim.

Também porque chego à conclusão que a minha mensagem por aqui não passa e existem outros sítios e tarefas onde posso realmente fazer algo por alguém e ver que o que eu faço tem realmente consequências positivas...

No entanto estou de volta, sei que tenho visitas regulares aqui no blog e a esses tenho o dever de não me esquecer por completo disto aqui.

Bem, falando da actualidade, uma nova música dos deolinda abanou por completo o panorama nacional e não fossem os países do magreb se lembrarem de ouvir deolinda e ainda continuávamos a ver grupos de discussão na tv a parlamentar se de facto aquela música deveria ou não ser levada a sério.



Eu acho ridículo ver os políticos portugueses criticarem uma música que retrata tantos jovens (e não só) portugueses.

Mas ainda assim aquela música teve repercussões, dia 12 de Março temos a grande manif, aliás nós filhos da virgem iremos lá estar, porque sim, porque é nosso direito, nosso dever, nossa vontade, fodasse vamos lá estar porque queremos e ninguém nos vai dizer para não o fazer...

Mas esta onda do non-sense e das músicas contra-poder está a fazer vitimas, Eládio Clímaco ao ver que os Homens da Luta venceram a versão portuguesa do "Festival da Canção" teve um ataque cardíaco, pelo mesmo caminho ia a Simone de Oliveira (que é nitidamente uma senhora contra-poder, mas descai para o lado direito).



Já o Jel dizia, Portugal não é só fado, pois não... É Fado Futebol e Fátima...

A mim esta vitória dos Homens da Luta já deu para me rir um bocado, vieram logo os moralistas à praça dizer que vai ser uma vergonha para Portugal apresentar uma desconcertante banda como aquela..

A mim vergonha é ver as estatísticas sobre a divida pública e que nos comparam com os restantes países da Europa, isso sim é uma vergonha...

Aliás, depois daquele grupo sueco dos monstros que acabou por ganhar o Festival Europeu da Canção até acredito que os Homens da Luta façam mais sucesso que as mamas da Luciana Abreu... Vá lá... Quase tanto sucesso...


Vou tentar não fazer jejuns tão prolongados de escrita... Bem haja a todos!


E lembrem-se! A LUTA É ALEGRIA!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Política anda turva

Pois é caros filhos duma virgem, estamos em campanha eleitoral para o próximo Presidente da Republica e da maneira como esta decorre já dá para tirar algumas conclusões...

Alguém há dias disse que era necessária uma revolução, de certa forma concordo, mas para haver uma revolução tem de haver primeiro mais resolução, para as pessoas conseguirem visionar a chamada "big picture", por isso pessoal...

Viva la Resolution!