As cotações do BCP atingiram o mínimo histórico de 0,12 cent.
E resolvi fazer uma lista de 10 coisas mais caras que uma acção de um dos maiores bancos portugueses:
1º Café numa faculdade 0.30€
2º Um pacote de bolachas integrais 0.40€
3º Imprimir 4 folhas numa reprografia perto de si 0,15
4º 3 pastilhas elásticas Gorila 0,15€
5º pagar a um arrumador
6º 1 lápis 0.20€
7º um rolo de papel higiénico 0.40€
8º Pulseira inviolável para festival 0.19€
9º 1 cd virgem 0.20€
10º Uma rifa dos escuteiros 0.5€
Acho que escusa mais comentários...
É um blog abrangente: desporto politica blogs musica curiosidades... etc... Se quer saber mais contacte-nos...
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A Grécia anda a gozar connosco
Pois é a Grécia anda a gozar connosco forte e feio...
Os portugueses entraram de fim de semana com a notícia que iria ser perdoado à Grécia 50% da dívida. A maior parte dos portugueses pensou, "boa, só falta perdoarem metade da nossa também", vieram logo os nossos governantes a público dizer que iriam encetar esforços para que isto não acontecesse a Portugal, pois perderíamos a credibilidade nos mercados, porque era o orgulho nacional que estava em jogo e mais alguns argumentos.
A verdade é que se nos perdoassem a dívida mais ninguém iria querer comprar tão cedo dívida pública portuguesa, que é o que vai acontecer com a Grécia, tão simples quanto isso.
Entretanto já no final do fim de semana e em vésperas de feriado surge a noticia de que o primeiro ministro Grego decidiu elaborar um referendo sobre o assunto...
"muito altruísta" pensei eu.. Mas quem não achou piada foram principalmente os bancos franceses e as bolsas a nível mundial...
Eles já estão a ver o filme...
1) O Referendo chumba a ajuda e a consequente austeridade,
2) a Grécia sai do euro, volta para o Dracma,
3) entra em insolvência, não paga as dividas
4) Dracma desvaloriza à vontade uns 40%
5) Como a moeda desvaloriza de uma forma abrupta as exportações aumentam
6) aumentando as exportações surge a necessidade de aumentar a produtividade => mais emprego
7) mais emprego, menos subsídios, mais impostos
Em 2 ou 3 anos temos a Grécia de volta, com perspectivas de crescimento fortes e os investidores começam a achar que já vale a pena começar a comprar divida pública grega outra vez...
Meanwhile, a austeridade vira-se para Portugal...
Os portugueses entraram de fim de semana com a notícia que iria ser perdoado à Grécia 50% da dívida. A maior parte dos portugueses pensou, "boa, só falta perdoarem metade da nossa também", vieram logo os nossos governantes a público dizer que iriam encetar esforços para que isto não acontecesse a Portugal, pois perderíamos a credibilidade nos mercados, porque era o orgulho nacional que estava em jogo e mais alguns argumentos.
A verdade é que se nos perdoassem a dívida mais ninguém iria querer comprar tão cedo dívida pública portuguesa, que é o que vai acontecer com a Grécia, tão simples quanto isso.
Entretanto já no final do fim de semana e em vésperas de feriado surge a noticia de que o primeiro ministro Grego decidiu elaborar um referendo sobre o assunto...
"muito altruísta" pensei eu.. Mas quem não achou piada foram principalmente os bancos franceses e as bolsas a nível mundial...
Eles já estão a ver o filme...
1) O Referendo chumba a ajuda e a consequente austeridade,
2) a Grécia sai do euro, volta para o Dracma,
3) entra em insolvência, não paga as dividas
4) Dracma desvaloriza à vontade uns 40%
5) Como a moeda desvaloriza de uma forma abrupta as exportações aumentam
6) aumentando as exportações surge a necessidade de aumentar a produtividade => mais emprego
7) mais emprego, menos subsídios, mais impostos
Em 2 ou 3 anos temos a Grécia de volta, com perspectivas de crescimento fortes e os investidores começam a achar que já vale a pena começar a comprar divida pública grega outra vez...
Meanwhile, a austeridade vira-se para Portugal...
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